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terça-feira, 21 de junho de 2011

Gêmeas Xifópagas.



Em uma clínica em Salt Lake City nos Estudos Unidos, Erin Herrin com 20 anos estava grávida.

            "Uau! Está vendo isso?" disse a técnica, "Dois corações! Parabéns, você vai ter gêmeos!"
Erin não fiou muito surpresa, no últimos dias sentira chutes a mais. Ela sorriu para o marido Jake de 21 anos, 
até que a técnica interrompeu o exame. 
  " Só consigo ouvir um batimento cardíaco, esperem um minuto" disse ela. "Quero que o radiologista veja isso".

“Parece que vocês terão gêmeas xifópagas”, disse ele, como se pedisse desculpas. 
“Infelizmente, não sei lhes dizer mais nada.” E marcou uma consulta com um perinatologista na segunda-feira. – dali a longos quatro dias.

Na volta para casa, Erin fez uma lista preliminar de perguntas sobre as suas futuras gêmeas: Por onde os bebês estão ligados? Podem ser separados? Terão uma vida normal, mesmo sendo xifópagas? Vão sobreviver? Jake, gerente de redes de computadores, tentou tranquilizá-la: “Não vamos entrar em pânico”, disse. “Talvez só estejam presas por um pedacinho de pele e dê para separar.”

Mas as gêmeas tinham muito mais em comum. Se chegassem a nascer, a única esperança de independência uma da outra e de alguém que cuidasse delas seria uma cirurgia de complexidade quase inimaginável. De fato, seria a primeira operação daquele tipo.

Jake e Erin pesquisaram sobre gêmeos xifópagos na Internet. Aprenderam que, em uma de cada 100 mil gestações, o óvulo fertilizado não se divide inteiramente em dois gêmeos idênticos e forma dois fetos unidos em algum ponto do corpo. Por motivos desconhecidos, cerca de 70% deles são meninas, e, na maioria, os órgãos internos comuns às duas são gravemente deformados.

Até 60% dos gêmeos xifópagos nascem mortos; dos que sobrevivem ao parto.
35% vivem um dia apenas.
O porcentual geral de sobrevivência é de 25%.

No consultório do perinatologista, o casal soube que suas gêmeas estavam unidas frontalmente, pelo abdome e pela pelve. Tinham duas pernas (cada gêmea controlava uma), um só fígado e um grande intestino. Para ter os bebês, Erin precisaria de uma grande incisão cesariana vertical, que talvez resultasse em muita perda de sangue.

“Jake e eu nos entreolhamos e vimos que tínhamos de ir em frente”, lembra Erin. “Não tivemos dúvidas.”

Em 26 de fevereiro de 2002, Kendra e Maliyah nasceram depois de sete meses de gestação. Juntas, pesavam 2,83 kg. “Eram lindas”, diz Jake. “Mas estavam grudadas.”

Na maioria dos aspectos, Kendra e Maliyah eram boas candidatas à operação. Em gêmeos xifópagos como as duas, o nível de sucesso era de uns 63%.

Mas quando Erin e Jake contaram suas esperanças à Dra. Meyers, ela gentilmente os desencorajou. Ninguém jamais havia tentado separar gêmeos que dependessem de um só rim, explicou.

– Eu doaria meus dois rins, se isso a ajudasse – disse Erin.

A Dra. Meyers garantiu que um só bastaria.

– Você talvez seja a doadora perfeita – disse ela.

Bebês não suportam bem a diálise, e o corpo de Maliyah era pequeno demais para aceitar um órgão adulto.

– Quando ela terá tamanho suficiente? – perguntou Jake.

A resposta da médica partiu o coração do casal:

– Vamos ver como ela estará daqui a quatro ou cinco anos."


 











 Matéria da Revista Seleções.






As garotas finalmente foram operadas. Os cirurgiões pediátricos encontraram dificuldades para a regeneração do corpo de Kendra, mas as gemêas estão bem, sentem saudades de quando estavam grudadas, afinal é dificil se acostumar. Mas afirmam que se sentem bem melhores separadas pois podem fazer mais coisas.


Bruna Monteiro.

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